A visão de educação e contemporaneidade precisa se vista por diferentes modos e principalmente pelas consequências negativas e positivas. Vide este pensar sob o prisma da oferta de vagas na educação básica.







segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Oficina de Teatro - Texto: O Macaco Zombador


OFICINA DE TEATRO
 

Título: O Macaco Zombador



Caracterização da proposta:
Nesta oficina utilizaremos a técnica de recorte, colagem e montagem dos fantoches para a apresentação do texto do Macaco Zombador, onde as crianças ouvirão o relato do texto, tomando gosto pela narração da historia e depois emitirão opiniões sobra à mesma.
Faremos uma montagem sobre o principal personagem do texto, o macaco, onde as crianças deverão manusear as partes recortadas dos fantoches e montarão o mesmo, a atividade envolverá todos os alunos.

Público Alvo:
Crianças do grupo 05 e alunos do Curso de Licenciatura em Pedagogia da FTC EaD, Circuito 09.

Objetivos:
Ø  Descrever oralmente os personagens do texto;
Ø  Sensibilizar o grupo para a construção do fantoche;
Ø  Valorizar a recontagem da história pelos alunos, incentivando a oralidade;
Ø  Manusear os fantoches dos personagens do texto, criando características novas para o mesmo;
Ø  Promover a interação entre os fantoches produzidos pelas crianças;
Ø  Valorizar o trabalho de criação dos colegas.

Tempo de duração: 4 horas.

Desafio/ Problematização:
Apresentação de textos engraçados onde existem conselhos (moral da história) que podem ser aplicados no dia-a-dia em sala de aula, para a construção da identidade do aluno através da criação de fantoches e contagem (incentivando a oralidade) de história, usando o teatro para as apresentações.

Desenvolvimento de atividades

1º Momento: Acolhida das crianças em sala de aula. Momento de oração com o canto “Deus é bom pra mim”, em seguida apresentação com fantoches.
- Apresentação dos fantoches que os alunos irão montar com a ajuda da professora, onde a mesma explicará a construção de cada fantoche e os alunos fabricarão o fantoche do personagem principal do texto.

2º Momento:
A professora contará a historia do Macaco Zombador, fazendo o uso dos fantoches que a mesma deve ter confeccionado anteriormente.

3º Momento:
- Apresentação do fantoche que será fabricado;
- Construção do fantoche passo a passo pelos alunos com a supervisão da professora;
- Criar nomes para os personagens (fantoches) construídos pelos alunos.
* 30 minutos – Lavar as mãos, cantar e lanchar – música “Meu lanchinho”.

4º Momento:
Contando história

Pedir as crianças para contarem historias que podem ser relacionadas aos fantoches construídos, inventadas por elas ou recontadas a sua maneira, inclusive com nomes de novos personagens.

5º Momento:
Encerramento da aula, onde cada criança levará para casa o fantoche confeccionado do personagem principal da história apresentada, incentivando-as a recontem para a sua família.

Recursos:
Construção de fantoche – macaco.
- Cola tesoura, papel cartão, retalhos de emborrachado para a montagem da boca, nariz e olhos do macaco, lápis, pincel, tinta.
- Alunos, professor, ajudantes (grupo).

Avaliação:
A avaliação será processual, incentivando a contagem de historias, a oralidade e a confecção dos fantoches.

 


ANEXO

O MACADO ZOMBADOR 
Miriam de Carvalho Perissê

Esta história aconteceu numa reserva florestal da África.
- Isso tudo é nariz?!, Pensou o Macaco, observando a tromba do Elefante.
E logo gritou:
- Narigudo... Você é narigudo!
E saiu pela mata pulando de galho em galho, anunciando pelos cantos:
- O Elefante é narigudo!
Encontrou, então, com a Girafa.
- Isso tudo é pescoço?! – disse ele.
E concluiu:
-Pescoçuda! A Girafa é pescoçuda! Há, há, há, há! (Rindo, seguiu seu caminho entre as árvores.)
Avistou, depois, o Leão tirando uma soneca na campina. Lá de longe mesmo, gritou:
- Cabeludo, piolhento! Está precisando ir ao cabeleireiro, hein!!
O Leão se levantou furioso:
-Quem disse isso? Quem é cabeludo?!
Mais do que depressa, o Macaco se mandou dali.
Dessa vez deparou-se com um Coelhinho. Chegou bem perto, bem pertinho mesmo, e disse:
- Orelhudo... Orelhudinho! Há, há, há, há!
Quando viu o Jacaré na lagoa, não deixou por menos:
Nossa! Isso tudo é boca, seu Jacaré?! Que bocarra! Esta floresta é mesmo uma piada! Há, há, há, há.
Os bichos se reuniram pra discutir o assunto.
-O macaco está precisando de uma lição!
- Isso não pode ficar assim!
 No dia seguinte, os bichos pegarem o macaco pelo rabo.
- O que é isso, macaco? – perguntou o Elefante.
-É o meu rabo. Vocês não sabem?!
- Grandinho, não é?! – ironizou a Girafa.
- O que você quer dizer com isso? – gritou o Macaco nervoso.
E todos os bichos responderam juntos:
- QUE VOCÊ É RABUDO!
A partir desse dia, o macaco deixou de ser zombador.

 


Referências:


* Atividade Orientada – Anexo II - EaD FTC. Acessado em 30/05/2009.

* FIGUEREDO, Taicy de Ávila, TEATRO DE BONECOS NA EDUCAÇÃO INFANTIL – Texto do Anexo I da Atividade Orientada postada no AVA da FTC. Acessada dia 30/05/2009.

*PERISSÊ, Mariam de Carvalho – Texto O Macaco Zombador.
 

 




















domingo, 4 de dezembro de 2011

Educação e Contemporaneidade


 







    
A proposta é ampla e precisa ser vista sobre alguns ângulos que seriam incluídos via delimitação. Cite-se por exemplo os  filosóficos, sociológicos, psicólogicos, fundamentos da educação e administração escolar.
A visão de educação e contemporaneidade precisa se vista por diferentes modos e principalmente pelas conseqüências negativas e positivas. Vide este pensar sob o prisma da oferta de vagas na educação básica. Houve um crescimento de fato notável. O número de áreas foi ampliado e o acesso de fato merece elogios, pois, houve uma facilitação para  este crescimento e, as cidades por menores que sejam dispõem de vagas para educação dita básica. O avanço foi tão grande, que mesmo alguns povoados e vilas de municípios desse imenso país também se viu agraciado com tamanho privilégio. A educação superior também foi ampliada e o acesso foi deveras notável. Pode-se afirmar que o ensino superior está disponível a maioria das classes sociais e corrige uma grande distorção que existia, pois, tal oportunidade e privilégio era apenas para uma minoria. Em alguns casos via-se o ensino superior como utopia. Por outro lado, a universalização do ensino básico também foi algo que mudou o velho sistema antes corroído. A revista Veja de número 2074 de 20 de agosto de 2008 páginas 74 e 75 mostra uma pesquisa da CNT/Sensus feita entre pais, professores e alunos sobre a temática da positividade das escolas públicas e particulares e mostra a participação e as diferenças entre as duas instituições. Sessenta por cento dos professores considera o ensino da escola pública como ótimo ou bom, 32 % regular e apenas 8 % acham ruim ou péssimo. Os alunos têm a seguinte opinião: 68% ótima, 27% regular e apenas 5% ruim. As particulares aparecem nas seguintes perspectivas: Os professores entendem que 94% são ótimas 6% regulares e 0% ruim ou péssimas. Os pais, 92% entendem as escolas particulares ótimas 8% regular e 0% ruim. Os alunos têm a seguinte opinião: 93% ótima, 6% regular e 1% ruim. A mesma revista esclareceu que para muitos brasileiros estamos perto da Finlândia. Há um certo exagero, mas, não se pode questionar que houve de fato melhoras nas ultimas décadas.




Outro aspecto que não se pode ser esquecido, é que, a tecnologia também abriu fronteiras e sem sermos redundantes colocou uma gama  de educação assistemática nos lares brasileiros. A internet aparece como um grande avanço e o Brasil é um dos seus maiores usuários. O currículo oculto que nos é fornecido pela tecnologia é de fato imensurável. O próprio governo federal tem estimulado esta visão, colocando nas escolas públicas a possibilidade de laboratórios de informática o que tem dado ao aluno maiores possibilidades de renovação de conhecimento. O próprio professor tem também aproveitado este veio e usado como estimulo a novos conceitos. A educação a distancia também contribuiu muito para que se desse oportunidade de aprimoramento aos profissionais  de várias áreas e com a aprovação da lei 9394/1996 no seu Artigo 80 parágrafos primeiro, segundo e terceiros. Vale salientar que muito embora a educação a distância já existisse antes da atual revolução tecnológica, os estudiosos enxergam traços dessa prática em tempos remotíssimos. A que se entender que a educação à distância também contribuiu muito para que se desse oportunidade de aprimoramento aos profissionais  de várias áreas e com a aprovação  da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nos moldes em que a conhecemos hoje, só foi  possível a partir da emergência do novo paradigma tecnológico portanto utiliza-se prevalentemente  das tecnologias da educação, da informação como mecanismo de concretização. É bem verdade que o prof. Dr. Alfredo Eurico Rodrigues Matta faz o seguinte questionamento: “São as novas tecnologias da informação e da comunicação realmente fundantes de um novo pensar? Determinam elas uma nova lógica resultante de uma força intrínseca à própria tecnologia capaz de fazer o homem repensar-se e ressignificar sua própria existência? Essa discussão é fundamental para estabelecer um parâmetro para a educação na contemporaneidade e passa imprescindivelmente pela análise da problemática da emergência ou não da pós-modernidade e conseqüente desmonte das estruturas sociais e culturais que davam sustento à modernidade pretensamente ultrapassada”.Já Anthony Giddens afirma que a revolução tecnológica que instituiu o informacionalismo muito embora tenha introduzido na sociedade realidades e possibilidades nunca antes imaginadas,não constitui de por si um elemento um descompasso com a modernidade.O homem esteve sempre marcado pela tecnologia.O que é peculiar às chamadas novas tecnologias é a centralidade da informação,como meio e produto,como bem de consumo final.
No outro lado da moeda vê-se um retrato por muitos camuflados. Apesar dos ditos avanços, a repetência é sensível. A facilidade na aprovação dos alunos é questionável. Os Programas das Escolas Públicas não são necessariamente sustentáveis. Os profissionais da educação brasileira são mal preparados. A má gestão escolar é visível. As pesquisas mostram que para os brasileiros tudo vai bem nas escolas. Mas, a realidade não  é tão  rósea: o sistema é medíocre. Os professores se acham bem preparados para dar aulas o que na prática não se vê tanta sensibilidade ou crescimento no aprendizado do alunado. O ensino no Brasil é questionável, estamos formando alunos despreparados para o mundo atual, competitivo, mutante e globalizado. Em comparações internacionais, os melhores alunos brasileiros ficam nas últimas colocações na qüinquagésima posição em competições com apenas 57 e sete países. É necessário chamar atenção para as raízes destas cegueiras e contribuir para pais, professores, educadores e autoridades para a dura realidade cuja reversão vai exigir mais do que todos estão fazendo atualmente.
O grau de conhecimento da sociedade brasileira no que diz respeito à qualidade de nosso ensino é insatisfatório. Podemos ser um tanto truculentos, mas, essa consciência não existe. Não se pode ver a educação e contemporaneidade sem associá-la ao desempenho dos alunos. Primeiro que o atual otimismo é contestável, pois, via de regra não é nossa realidade. Esquecemos do inconformismo e optamos pelo oba... oba... do melhoramos... melhoramos. Uma questão a ser resolvida é que a contemporaneidade fez com que alguns pais entendessem e engolissem garganta  abaixo o novo, o modelo tecnológico vigente e têm a falsa idéia de que ao colocar as informações disponíveis aos filhos é suficiente e lhes exime da culpa de não partilhar soluções com seus filhos e as Instituições onde eles estudam. Outro aspecto a ser revisto é que as mesmas escolas que são elogiadas por pais, professores produzem jovens que são incapazes de ler e entender um texto e estão sempre se embaralhando em simples cálculos matemáticos. Nota-se claramente que o esquerdismo é moeda corrente apesar de sabermos que o Marxismo surgiu da possibilidade do novo e de mudanças. Do ponto de vista prático este sistema ideológico só funciona em Cuba e na Coréia do Norte. Vejam a miséria daquele povo vencido pelas ideologias e pela doutrinação. A “Revista Veja de 20 de Agosto na página 77 sob o tema “Prontos para o século XIX” faz um comentário perspicaz:” Parece bobagem uma curiosidade até pitoresca num mundo em que a empregabilidade e o sucesso na vida profissional dependem cada vez mais do desempenho técnico, do rigor intelectual, da atualização do pensamento e do conhecimento. Não é bobagem. A doutrinação esquerdista é predominante em todo o sistema escolar privado e particular. É algo que os professores levam mais a sério do que o ensino das matérias em classe. “Pobres alunos”. Sem se falar que o comunismo acabou e se destruiu e em função de meros idealistas confundimos contemporaneidade com idealismo. O que precisamos também frisar é que nossos professores são mal preparados para as suas funções e ao invés da busca da criatividade, culpam o sistema e abusam do poder por serem adultos.





Outro ponto a ser revisto na questão contemporaneidade diz-se da situação financeira. Ao se fazer uma comparação entre os Estados da Federação nota-se diferenças gritantes quanto ao salário do professor. Diríamos que,hoje só vale a pena ser professor por opção no Distrito Federal que por sinal tem os melhores índices do IDEB.Esta sigla retrata bem o que a dita contemporaneidade tem feito a educação do país.As estatísticas afirmam que nos estados do Nordeste nem em 2020 atingiremos a média necessária.Neste aspecto contestamos a tecnologia , pois, via de regra tem facilitado e tem pó outro lado feito do professor mero mandante pesquisador.Esquece-se da aprendizagem  afetiva e opta-se pelo caminho mais fácil o da máquina.Voltando ao tema dinheiro existe um verdadeiro paradoxo no país: nos Estados e municípios  a lei de responsabilidade fiscal ajudou muito no caso lisura na aplicação dos recursos destinados à educação. Entendemos que, às vezes há um abuso sensivelmente burocrático que impede soluções mais rápidas. Já a União pode usar os recursos que quiserem  e como lhes aprouver,pois a lei responsabilidade Fiscal não atinge a atinge  ou melhor não é aplicável a esta.








No dia 02 de setembro de 2008, alguns intelectuais brasileiros se juntaram no “seminário o Brasil que Queremos Ser” e do evento nasceu algumas idéias que entendemos necessárias e urgentes. Entre estas ressalta-se algumas: “Choque de Meritocracia”, isto significa aumento contínuos só para professores que formam alunos capazes.Hoje vivemos os aumentos por tempo de serviço. Segundo esta proposta, o desempenho dos alunos brasileiros em algumas matérias ficaria entre os 43 melhores do mundo e não como está em 53º lugar, ao lado do desconhecido Quirguistão. Outro ponto a ser visto: “Convencer os pais de que eles são parte da escola.” “Popularizar as faculdades técnicas”, “Fomentar a competição entre as universidades” (nenhuma universidade brasileira figura entre as 100 melhores do mundo. Criar currículos obrigatórios para a educação básica. Investir na formação de professores e de quem forma os professores (falta uma categoria: a dos professores que ensinam os professores como ensinar). Apenas 20% das disciplinas nas faculdades de pedagogia  se dedicam às metodologias  de ensino frisou a Revista Nova Escola. Entendemos que  com estes pressupostos aliados ao que temos em tecnologia no Brasil contemporâneo poderemos mudar a educação no Brasil.